Alimentos Processados - Aprenda a identificar o que é e o que não é comida de verdade

By Debora Palhares - agosto 23, 2018


É estranho quando você se dá conta de que 70% do que consome durante o dia não é comida de verdade. A maioria delas é fabricado em algum galpão e na maioria dos casos o produto final mal lembra sua matéria-prima! 

Estou falando de alimentos processados e ultraprocessados.

Segundo o site WWW.alimentosoricessados.com, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo, os alimentos processados podem ser definidos como: "Alimentos modificados do seu estado original por meio de uma grande variedade de tipos de processamento, com diversas finalidades".
Eles também defendem que alimentos processados mantêm alguns nutrientes do alimento, ou mistura que foi feira.

Já o site eCycle dá uma ótima explicação mostrando a diferença de cada um:







·         Grupo 1 – Alimentos não processados (in natura) ou minimamente processados
Os alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou animais e não sofrem qualquer alteração após deixarem a natureza. Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. O objetivo do processamento minimo é tornar os alimentos mais disponíveis e acessíveis, e muitas vezes mais seguros e mais palatáveis. Os alimentos que fazem parte desse grupo são: carne fresca, leite, grãos, nozes, legumes, frutas e hortaliças, raízes e tubérculos, chás, café, infusão de ervas, águas de torneira e engarrafada.

·         Grupo 2 – Ingredientes culinários e industriais

O segundo grupo inclui substâncias extraídas e purificadas pela industria a partir de alimentos in natura ou obtidos direto da natureza, a fim de produzir ingredientes culinários para a indústria de alimentos ou para o consumidor final. Os processos utilizados são: pressão, moagem, refino, hidrogenação e hidrólise, utilização de enzimas e aditivos. Estes processos são diferentes daqueles utilizados na obtenção de alimentos minimamente processados​​, porque mudam radicalmente a natureza do alimento original. Normalmente, os produtos alimentares do Grupo 2 não são consumidos sozinhos, e têm maior densidade de energia e menor densidade de nutrientes em comparação com os alimentos integrais a partir dos quais eles foram extraídos. Eles são utilizados nas casas, em restaurantes, na preparação de alimentos frescos ou minimamente processados para criar preparações culinárias variadas e saborosas, incluindo caldos e sopas, saladas, tortas, pães, bolos, doces e conservas, e também na indústria para a produção de alimentos ultraprocessados. O Grupo 2 é composto pelos seguintes alimentos: amidos e farinhas, óleos e gorduras, sais, adoçantes, ingredientes industriais, tais como frutose, xarope de milho, lactose e proteína de soja.

·         Grupo 3 - Alimentos processados

Alimentos processados são fabricados pela indústria com a adição de sal, de açúcar ou de outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar. São produtos derivados diretamente de alimentos e são reconhecidos como versões dos alimentos originais. São usualmente consumidos como parte ou acompanhamento de preparações culinárias feitas com base em alimentos minimamente processados. Alguns exemplos de alimentos processados são: cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola e couve-flor preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extratos ou concentrados de tomate (com sal e ou açúcar); frutas em calda e frutas cristalizadas; carne seca e toucinho; sardinha e atum enlatados; queijos; e pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal

·         Grupo 4 – Alimentos ultraprocessados

Alimentos ultraprocessados, produtos que estão prontos para consumo, necessitando de aquecimento ou não, são formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivados de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). Técnicas de manufatura incluem extrusão, moldagem, e pré-processamento por fritura ou cozimento. O objetivo do ultraprocessamento é tornar o alimento atraente, acessível, palatável, apresentar longa vida de prateleira e praticidade. O Grupo 4 pode ser subdividido em duas categorias:

1.    Lanches e sobremesas:

Pães, barras de cereais, biscoito, batatas fritas, bolos, doces, sorvetes e refrigerantes.

2.   Produtos que necessitam de pré-preparo (aquecimento):

Pratos prontos (congelados), massas, linguiças, nuggetssticks de peixe, sopas desidratadas, fórmulas infantis e alimentos para bebês.

Conclusão:

A verdade é que: quanto mais in natura, melhor!

Aprenda a investir tempo na preparação das suas refeições. Tenha prazer nisso. E veja a diferença acontecer gradativamente. 
A vida não é uma corrida. É uma caminhada.
E essa caminhada para alguns é bem longa, para outros é mais curta. O que realmente importa é estar nesse caminho. Sempre avante. Mudar hábitos é difícil mesmo, ás vezes dói, muitas vezes você vai ter que caminhar sozinho, se arrastando mesmo. Mas não desista!





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